quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Na toca do leão

de Ken Follett
Ed. BestBolso

Já havia um tempo que eu queria mergulhar num livro de Ken Follett. Na verdade, algo me atraía para O buraco da agulha. Mas, como tenho feito com todas as coisas que quero ler, fui adiando, adiando, adiando... E aí a Sextante lançou Queda de gigantes. Pensei: "vai ser agora!" Mas cadê coragem pra me jogar naquelas 800 páginas?

Como eu faço alguns (ok, muitos) freelas, quase não sobra tempo para as leituras "que eu quero". Acontece que às vezes as coisas têm uma maneira engraçada de acontecer. E então a BestBolso me mandou a revisão de Na toca do leão.

Jane namora Ellis, mas não está muito satisfeita com a relação. Ela espera um pouco mais dele. Ellis é louco por Jane, mas guarda um segredo: ele é um agente secreto da CIA com a missão de prender alguns dos principais agentes russos. Quando sua missão está concluída, tudo o que ele mais anseia é contar a verdade a Jane e se dedicar totalmente a ela. Mas o médico Jean-Pierre chega primeiro, revela toda a farsa a Jane, que, sentindo-de traída, termina com Ellis dizendo nunca mais querer vê-lo.

Ela e Jean-Pierre se casam e partem em auxílio do povo afegão no Vale dos Cinco Leões. O que ela não sabe é que Jean-Pierre também está mentindo. Ele é espião a serviço da Rússia e, sob a fachada de cuidar do povo, ele se infiltra entre os rebeldes afegãos e entrega seus esquemas aos russos.

No entanto, muito mais que uma história de guerra, Na toca do leão, é uma história de humanidade. Sim, os horrores da guerra estão todos lá. Porém, o mais marcante é o afeto e o respeito que Jane desenvolve por aquelas pessoas humildes, de vida difícil.

Esse é o tipo de livro de guerra que gosto de ler. Daqueles que dão um pouco de esperança e nos fazem pensar que, apesar das atrocidades, ainda somos, acima de tudo, humanos.


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